"Eu peguei a conhecer o comércio de Surubim de 1905 pra cá. A feira era em frente ao mercado velho, hoje Edifício Zé Miguel. Naquele tempo uma casa antiga e aberta. Na frente tinha um frondoso pé de gameleira e ao redor ficavam os bancos de tecidos, miudezas, perfumarias, charque, bacalhau e açúcar. Por perto estava o pessoal que vendia corda, queijo de coalho e mel de uruçu. O povo todo circulava no patiozinho da antiga igreja matriz de São José", conta Cazuza Cristóvão."
"Quando eu vinha pra feira em Surubim, os "quartos" de bode e de boi ficavam pendurados no pé de gameleira. O povo chegava e comprava", conta Miné.
"No mercado velho tinha o barbeiro Targino e três mulheres que torravam café. Ali vendiam-se miuças de carne, café, e se cortava cabelo tudo misturado. Agora ,quem mandava era o Coronel Urbano", contam Davino, Zé de Mila e Biu Paulo."
Fonte: Livro Surubim Pela Boca do Povo - Mariza de Surubim - Edição: 1995.
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